sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fiesp e Ciesp rejeitam proposta de recriação da CPMF

Da folha

A proposta de recriação da CPMF, o "imposto do cheque" derrubado pelo Senado em 2007, feita por governadores à presidente eleita, Dilma Rousseff, foi rejeitada pela Fiesp e pelo Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).
"A nossa posição é conhecida, somos contrários à criação e/ou aumento de qualquer imposto. A sociedade brasileira não aceita elevação da carga tributária. Ao contrário, quer a sua redução e o constante aumento de qualidade nos serviços públicos", afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp.

Skaf afirmou que espera que "logo nos primeiros meses do novo governo sejam promovidas as necessárias reformas, entre elas a tributária --com simplificação e transparência nos sistemas".
NA PAUTA
Dilma afirmou na última quarta-feira que não enviará ao Congresso projeto de recriação da CPMF, mas sinalizou que pode vir a apoiar proposta semelhante por parte dos governadores.
A petista havia dito durante a campanha que discutiria esse tema, caso fosse eleita.
Os governadores do PSB defenderam ontem a criação de um novo imposto para financiar a saúde --a CSS (Contribuição Social para a Saúde) ou a volta da CPMF.
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), defendeu ontem a volta da CPMF, desde que a contribuição seja aperfeiçoada.
O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (SC), disse que "não vai permitir que o povo pague a conta da eleição".
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também repudiou a volta do imposto. Segundo o presidente da ordem, Ophir Cavalcante, a carga tributária já é extremamente excessiva.

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