quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo!!!

2011 (MMXI) é o seguinte ano do calendário gregoriano que se iniciará num sábado. Não sendo um ano bissexto, terá 365 dias. As Nações Unidas designam 2011 como o Ano Internacional das Florestas e o Ano Internacional da Química.(fonte: Wikipédia)

Que possamos realizar o que não conseguimos nesse ano velho, e que venha coisas melhores da vida e do mundo pois espero sempre mais de todo ano que começa...muita saúde e paz pois o resto...tire o chinelo e corra...corra...corra atrás.

Feliz 2011 à todos...obrigado meu Deus pelo ano que acaba e obrigado pelo que vêm, que consiga melhorar como pessoa e como ser humano e me desculpe a quem eu magoei de alguma forma.

Inspeção veicular também servirá de avaliação de itens visuais

nominuto.com

Irregularidades em conexões e mangueiras podem causar reprovação de carros e motos. Placas serão conferidas.

A partir do dia 10 de janeiro, os condutores do Rio Grande do Norte terão mais uma tarifa a pagar quando o assunto é carro. A inspeção veicular, que verifica a emissão de gases poluentes, deverá ser realizada em todos os 784.260 mil veículos registrados no Estado. O valor a ser desembolsado pelos condutores será de R$ 113,90, dos quais R$ 68,90 referentes ao exame veicular e mais R$ 45 do selo eletrônico que garante a regularidade dos carros e motos.

No entanto, os veículos serão submetidos ainda a uma avaliação de itens visuais, conforme previsto no site da empresa responsável pela vistoria, a Inspar. Entre os componentes que serão analisados pelos técnicos estão a fixação, conexões e mangueiras do sistema , sistema de ventilação, Presença, fixação e conexão elétrica de sonda, sistema de injeção de ar secundário.

Será levado em conta, também, se os veículos apresentam combustível suficiente para medição da emissão e se a placa do veículo confere com dados cadastrais junto ao Detran.

Se houver reprovação na inspeção, carros e motos deverão passar por reparos. Caso o novo agendamento aconteça em até 30 dias, o valor cobrado será de R$ 20,67, desconto equivalente a 70% de desconto.

De acordo com o site da Inspar, Todos os veículos automotores licenciados no estado do Rio Grande do Norte devem ser inspecionados. Com exceção apenas dos veículos concebidos unicamente para aplicações militares, agrícolas, de competição, tratores, máquinas de terraplenagem e pavimentação e outros de aplicação ou de concepção especial, que não possuem procedimentos específicos para obtenção do licenciamento.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Era Lula: veja a trajetória do operário que virou presidente

Lula começou sua trajetória política como dirigente sindical no ABC Paulista. Foto: Divulgação
Lula começou sua trajetória política como dirigente sindical no ABC Paulista

A história de Luiz Inácio Lula da Silva se assemelha à de milhares de brasileiros que, como ele, tiveram uma infância pobre, no interior, e foram com a família para periferia de grandes centros urbanos tentar a sorte. No caso de Lula, ele tentou a sorte até vencê-la. Mesmo que, muitas vezes, fosse no cansaço.

Da pequena Caetés, no sertão de Pernambuco, até São Paulo, foram 13 dias de viagem no "pau de arara" (caminhão adaptado para o transporte de pessoas), ao lado da mãe e dos sete irmãos. Após perder três eleições, em 1989, 1994 e 1998, chegou à Presidência da República ao sair vitorioso do pleito de 2002. Durante a semana, o Terra publica uma série de especiais para relembrar a era Lula. A seguir, você vai conhecer os detalhes dessa trajetória.


Luís Inácio Lula da Silva
Partido:
PT
Formação profissional: Torneiro mecânico
Data de Nascimento: 27/10/1945
Naturalidade: Garanhuns (PE)
Na política: Deputado federal constituinte eleito pelo PT/SP (87/91); candidato derrotado do PT à Presidência da República nas eleições de 1989, 1994 e 1998.
Família: Casado com Marisa Letícia da Silva, dona de casa. Tem cinco filhos (Marcos, Fábio, Sandro, Luíz Cláudio e Lurian) e três netos. Ele é viúvo do primeiro casamento.

Anos 50 e 60
De vendedor ambulante a torneiro mecânico
Lula mudou-se ainda criança de Garanhuns para São Paulo, numa viagem com a mãe e os irmãos em um caminhão pau de arara. Foi vendedor ambulante de amendoim, engraxate e teve seu primeiro emprego fixo numa tinturaria. Aos 19 anos, andou pelas filas de desempregados na recessão de 1965 até entrar para a as Indústrias Villares como torneiro mecânico, profissão que aprendeu como aluno do Senai durante três anos. Em 1967, Lula entrou pela primeira vez em um sindicato. Dois anos depois, seu irmão, José Ferreira da Silva, o frei Chico, o indicou para uma vaga de suplente na diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica, Mecânica e de Material Elétrico de São Bernardo do Campo e Diadema. Militante do clandestino Partido Comunista Brasileiro - frei Chico insistia que Lula devia ler os jornais e boletins produzidos pelo partido e pelos ativistas da esquerda sindical contra a ditadura militar.

Anos 70
O líder das greves na região do ABC
Já íntimo do movimento sindical, Lula foi eleito como 1º secretário do sindicato, em 1970. Três anos depois, assumiu a diretoria efetiva da entidade. Em 1975, foi eleito presidente com 92% dos votos e reeleito três anos depois. Em 1978, Lula liderou a primeira greve da indústria automobilística e do regime militar. Ganhou notoriedade nacional. Conseguiu reunir 150.000 trabalhadores e parar o ABC paulista. Em 1979, uma nova greve. Lula liderava as assembléias realizadas no estádio de futebol Vila Euclides, em São Bernardo, sempre com mais de 80.000 operários. Por intervenção do Ministério do Trabalho, ele foi afastado por 60 dias do sindicato. Na época, o sindicalista dizia não estar interessado em política, mas já tinha a idéia de lançar o Partido dos Trabalhadores. Ainda em 1978, apoiou a candidatura de Fernando Henrique Cardoso ao Senado, pelo então MDB. Um ano depois, disse que o futuro PT "só iria aceitar aqueles que não detivessem os meios de produção, que não fossem empregadores, por uma definição de classe".

Anos 80
A entrada para vida política
Em 31 de maio e 1º de junho de 1980, o PT realizou um encontro nacional, que aprovou seu programa e seu estatuto. Lula foi eleito presidente do partido. No mesmo ano, ao liderar uma nova greve de metalúrgicos, Lula foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional, permanecendo 31 dias preso no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Pelo mesmo motivo, teve seu mandato de líder sindical cassado. Em 1981, já com seu segundo mandato sindical concluído, Lula participou da criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Um ano depois, entrou para a política ao se candidatar a governador de São Paulo. Ficou em quarto lugar. No ano seguinte, em 27 de novembro, liderou o primeiro comício para a campanha Diretas Já, em São Paulo, ao lado de Fernando Henrique Cardoso. Em 1986, foi eleito para deputado constituinte com a maior votação do país: 650.000 votos. Apresentou 41 emendas à atual Constituição, das quais apenas sete foram aprovadas. Ainda que tenha participado dos trabalhos constituintes, a bancada do PT, liderada por Lula, se recusou a assinar a nova carta, promulgada em outubro de 1988. Nas primeiras eleições diretas, depois do regime militar, em 1989, Lula candidatou-se a presidente e foi para o segundo turno, sendo derrotado por Fernando Collor de Mello.

Anos 90
Duas vezes candidato
Já como candidato à presidência pelo PT, viajou por 25 estados brasileiros, em 1993, com sua "caravana da cidadania". Teve de enfrentar Fernando Henrique Cardoso, o pai do plano Real. Perdeu a eleição de 1994. No ano seguinte, deixou a presidência do partido e se tornou presidente de honra. Ainda com fôlego, Lula se candidatou de novo em 1998 para presidente. A reeleição de FHC já estava certa e ele perdeu logo no primeiro turno.

2000-2001-2002
A quarta tentativa
Como presidente de honra do PT, Lula passou os três primeiros anos desta década se preparando para a sua quarta candidatura. Fez várias viagens ao exterior. Visitou a China, tornou-se um amigo de Fidel Castro e do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aos quais visitou, e por último participou do último comício da campanha do primeiro-ministro socialista da França. Em janeiro de 2001, participou do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, promovido por oito entidades que formam o fórum anti-Davos, inclusive o PT. O partido oficializou sua candidatura à presidência em junho de 2002.




Dirceu duvidou de recuperação de Lula após mensalão

folha.com
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu deixou o governo em 2005 duvidando da capacidade que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria para se recuperar dos estragos que o escândalo do mensalão causou à sua imagem.
Dois meses depois do seu afastamento, Dirceu disse a um amigo americano que Lula dificilmente seria reeleito nas eleições de 2006 e afirmou que ele poderia desistir de concorrer a um novo mandato se ficasse "deprimido".
De acordo com um despacho diplomático americano obtido pela organização WikiLeaks, Dirceu considerava mais provável uma vitória da oposição em 2006 e previu que o candidato do PSDB à Presidência seria o então prefeito de São Paulo, José Serra.
Nenhuma das previsões de Dirceu se confirmou. O presidente Lula foi reeleito em 2006, derrotando o tucano Geraldo Alckmin.
Serra, que Lula vencera em 2002, só voltou a ser candidato neste ano, quando foi batido pela candidata governista, Dilma Rousseff.
O despacho com as opiniões de Dirceu é um dos milhares de telegramas da diplomacia americana obtidos pelo WikiLeaks. A Folha e outros seis jornais têm acesso ao material antes da sua divulgação no site da organização (www.wikileaks.ch).
O pacote de documentos inclui relatos de duas conversas que Dirceu teve fora do governo com um assessor especial do Departamento de Estado dos EUA, William Perry, um especialista em assuntos latino-americanos que viveu no Brasil e conhece Dirceu há quase dez anos.
'BIRUTA E IMPRÓPRIO'
O informe de agosto diz que Dirceu procurou se distanciar dos dirigentes que assumiram o comando do PT após as eleições de 2002 e classificou como "biruta e impróprio" o esquema montado para pagar dívidas da campanha de Lula e financiar os aliados do governo.
Segundo Perry, Dirceu responsabilizou o próprio Lula pelas dificuldades enfrentadas pelos petistas, criticando-o por não ter ajudado a organizar um sistema que desse ao PT "fontes de recursos empresariais legítimas".
Perry voltou a encontrar Dirceu em outubro de 2005, quando faltava pouco mais de um mês para que ele tivesse seu mandato de deputado federal cassado pela Câmara.
No meio da conversa, o americano pediu a Dirceu sua opinião sobre a necessidade de uma reforma política no país. O ex-ministro não lhe pareceu muito interessado em debater o assunto, mas criticou o modelo de financiamento dos partidos.
"Dirceu admitiu que habitualmente gastou o dobro do que declarou em suas campanhas e que todos os políticos brasileiros empregam algum tipo de caixa dois", afirma o relato do encontro.
Segundo Perry, Dirceu acusou adversários de hipocrisia e disse que irregularidades eram inevitáveis num país em que "políticos não gostam de ser vistos pegando dinheiro e doadores não gostam de ser vistos doando".
OUTRO LADO
Dirceu disse que os informes sobre seus contatos com a diplomacia americana não refletem com fidelidade suas opiniões e omitem críticas que ele diz ter feito à política externa dos Estados Unidos.
"Isso aí é a versão deles para o que eu falei, mas não é exatamente o que eu penso", disse na sexta-feira, em entrevista por telefone, de Lisboa. "Quem escreve esses telegramas às vezes quer mostrar serviço e não registra o que não interessa para eles."
Dirceu afirmou que não era tão pessimista sobre as chances de Lula se reeleger.
Ele riu do telegrama que relata a conversa em que ele teria admitido o uso de caixa dois em suas campanhas.
Na noite de sábado, o escritor Paulo Coelho, que é amigo de Dirceu e diz ter conversado com ele sobre o WikiLeaks num almoço nesse dia, publicou em seu blog comentários feitos pelo ex-ministro sobre o conteúdo dos telegramas americanos.


Lula admite se candidatar novamente à Presidência

folha.com
A menos de 15 dias de deixar a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que poderá ser candidato novamente ao Palácio do Planalto.
Em entrevista ao programa "É Notícia", da RedeTV!, Lula respondeu se voltaria a disputar a Presidência um dia: "Não posso dizer que não porque sou vivo. Sou presidente de honra de um partido, sou um político nato, construí uma relação política extraordinária".
Fez uma ressalva: "Vamos trabalhar para a Dilma fazer um bom governo e, quando chegar a hora certa, a gente vê o que vai acontecer".
Na entrevista, que foi ao ar na madrugada de hoje, Lula ainda fez reparos à política de Barack Obama, lembrou momentos ruins do governo, como as saídas de José Dirceu e Antonio Palocci, e defendeu a política econômica.
VOLTA AO PLANALTO
"A gente nunca pode dizer não. Eu fico até com medo, amanhã alguém vai assistir à tua entrevista, e dizer que Lula diz que pode ser candidato. Eu não posso dizer que não porque eu sou vivo, sou presidente de honra de um partido, sou um político nato, construí uma relação política extraordinária".
"O Brasil tem uma gama de líderes extraordinários. Tem a Dilma [Rousseff] que pode ser reeleita tranquilamente. Você tem [os governadores] Eduardo Campos, Jaques Wagner, Sérgio Cabral. Tem a oposição do Aécio [Neves, senador do PSDB de Minas]. Tem o [ex-governador José] Serra (PSDB-SP), que diz que ainda vai fazer oposição. O que não falta é candidato. É muito difícil dar qualquer palpite agora".
"Vamos trabalhar para a Dilma fazer um bom governo e quando chegar a hora a gente vê o que vai acontecer".
CRISE DO SENADO
Disse que a crise do Senado, em 2009, foi tentativa de golpe da oposição e que apoiou José Sarney para manter "a institucionalidade".
"O que estava acontecendo ali era uma tentativa de golpe no Senado para que o vice, tucano [Marconi Perillo, de Goiás], assumisse. É lógico, só um ingênuo é que não percebe as coisas".
DIRCEU E PALOCCI
"Na Casa Civil, teve uma dubiedade entre o animal político que o Zé Dirceu era e a necessidade de ser o gerente do governo. Na minha opinião, era peso demais para uma pessoa tocar".
"Devemos muito ao Palocci. Era preciso ser como o Palocci foi naquele primeiro momento. Fiquei nervoso com o Palocci quando, em 2005, a economia caiu muito. (...) Ele reconheceu que houve exagero no endurecimento".
MANTEGA E MEIRELLES
Lula disse ser "grato" ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles: "Pode ter críticas de que houve erro aqui, demora ali, mas, quando você vai fazer uma síntese, percebe que a fotografia é mais positiva do que negativa".
MENSALÃO
Voltou a dizer que, quando deixar a Presidência, vai "estudar um pouco o que aconteceu no período". "Não acredito [que houve compra de apoio de parlamentares]".
Diz que foi "lambança eleitoral" e que petistas deveriam ter assumido isso. "Agora, passados cinco anos, de cabeça fria, vou reler a imprensa. Vou ver o que aconteceu em cada jornal, em cada revista, para que a gente possa remontar, [fazer] um juízo de valor do que aconteceu".
PAPEL DE MARISA
O presidente contou que a primeira-dama, Marisa Letícia, "dá palpite" sobre governo. "A Marisa fala das coisas que sente e normalmente tem razão, porque ela fala coisa que o povo pensa".
"Vou dar um exemplo de coisas importante em que a Marisa me ajudou. [Na campanha de 2006] Marisa era a maior incentivadora que eu tinha que ir para os debates, que eu deveria triturar meus adversários. Eu achava que eu não deveria ir, mas ela estava certa."
OBAMA
Lula disse ser "fã" do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "Ele só tinha que ter a ousadia que o povo americano teve votando nele. Recebeu uma herança maldita do governo Bush. O país quebrou. Como não tomou as atitudes nas horas certas, vem para as costas dele. Eu dizia para ele: 'Presidente Obama, se você não fizer as coisas na hora correta, daqui um ano essa crise está nas tuas costas'. Porque a crise era do Bush".
VIDA DE PRESIDENTE
"O mais doloroso é a vida de um presidente. A vida de um presidente é muito solitária".
"Tem o dedo de Deus nessa coisa [ter sido eleito presidente]". "O preconceito raivoso de setores conservadores da sociedade brasileira me fez mais forte, pois eu tinha que provar todo santo dia que eu tinha que ser mais capaz do que eles".
PÓS-PRESIDÊNCIA
"Vou descansar. Tirar umas férias que não tiro há 30 anos. Uns dois meses num lugar onde eu não tenha que fazer nada, discutir política, fazer absolutamente nada".
"Normal eu nunca mais vou ser, mas um brasileiro o mais próximo da normalidade possível. Vou conseguir". "Vai ser bom para o Brasil, vai ser bom para a Dilma, vai ser bom para todo mundo se eu ensinar como um ex-presidente tem que se portar".
"Quero tirar tudo da Presidência de dentro de mim. Preciso voltar a ser o Lula. Voltar a ser um cidadão mais próximo da normalidade possível. Se deixo a Presidência dia 1º e dia 2 começo a dar palpite na política, eu vou estar tendo ingerência em coisa que eu não devo".

domingo, 19 de dezembro de 2010

Rosalba fala em modernização e impessoalidade do Governo do RN

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Ao discursar após diplomação, governadora eleita pediu aos parlamentares ajuda para cumprir as metas traçadas.

Em seu discurso durante a solenidade de diplomação dos eleitos no pleito de 2010, realizada nesta quarta-feira (15) no Centro de Convenções, a governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) falou em modernizar e conferir impessoalidade à administração pública a partir de 1 de janeiro, quando tomará posse no cargo.

“Vamos modernizar a administração do Rio Grande do Norte, dar-lhe impessoalidade, para que se baste por si mesma, com uma estrutura burocrática ágil e eficaz”, discursou a futura gestora.

Em seguida, Rosalba Ciarlini se dirigiu a cada um dos parlamentares eleitos, inclusive os suplentes dos senadores, e os convocou para ajudá-la na administração do Estado. “Convoco a todos para a partir de agora, deixarmos todas as bandeiras partidárias de lado e termos apenas um partido: o RN”, disse.

Dos deputados federais e senadores, a democrata disse esperar a “reiteração do já comprovado espírito público, e, especialmente, intransigente apoio” e dos deputados estaduais, Rosalba aguarda o compartilhamento com as responsabilidades do Governo do Estado.

Com o diploma conferido pelo Poder Judiciário já em suas mãos, a governadora defendeu a partilha do poder. “Poder de todos é Poder partilhado, tenho convicção de que Poder como serviço é a compreensão dessa partilha”, declarou.

Além de Rosalba, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) diplomou os 24 deputados estaduais, os oito federais, os dois senadores e seus suplentes, além do vice-governador Robinson Faria (PMN).

“Do ponto de vista econômico, déficit do Estado é muito pequeno”, avalia Iberê

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O governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) está confiante, no que diz respeito, ao pagamento dos débitos acumulados pelo Estado que podem chegar a R$ 1 bilhão. De acordo com dados da equipe de transição da governadora eleita, Rosalba Ciarlini, divulgados no dia 10 de dezembro, o Executivo tinha um déficit de R$ 851 milhões até o final do mês de novembro. Já a dívida pública do Estado, paga a longo prazo, é de R$ 1,340 bilhão.

Durante entrevista ao Nominuto.com, o governador afirmou que sobre o ponto de vista econômico, o déficit do Estado “é muito pequeno”. Ele também se comprometeu a repassar o comando da administração estadual cumprindo todas as normas da Lei de Responsabilidade Fiscal e, por isso, não teme responder por improbidade administrativa.

Iberê aguarda o aumento do repasse do Fundo de Participação do Estado (FPE) para colaborar com o pagamento dos débitos e também a ajuda do Governo Federal. Na entrevista, o governador ressaltou ainda que não irá dividir o “crédito” das dívidas com a ex-governadora Wilma de Faria(PSB) e lembrou que a situação atinge outros estados, então não há motivos para desespero.

Confira na íntegra estes e outros assuntos na entrevista com o governador do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira de Souza.
Nominuto - O que o senhor tem a dizer sobre os números divulgados pela equipe de transição da governadora eleita Rosalba Ciarlini que apontam um déficit do Estado que pode chegar a R$ 1 bilhão até o final do mês?

Iberê Ferreira - Olhe, você tem que raciocinar sob dois aspectos. Sobre o ponto de vista econômico o déficit do Estado é muito pequeno, porque um Estado que tem uma receita de R$ 7 a R$ 8 bilhões por ano, R$ 800 mil não significa muita coisa. Agora eu sei que é mais, acho que o estado deve R$ 1 bilhão e pouco, isso para pagar em 20 a 10 anos, isso é o déficit do Estado. Outra coisa é o déficit orçamentário, esse é o que está nos apertando mais atualmente, em virtude da frustração da receita e sobretudo do FPE, a receita do Estado conta com 42% de FPE, então com a queda do FPE isso refletiu muito fortemente na conta do Estado. Nos estamos fazendo o possível, tomamos medidas para conter, mas nada que desespere a ninguém.

Nominuto - O senhor acredita que vai conseguir quitar as dívidas até o dia 31 de dezembro?

Iberê Ferreira -
Vou procurar fazer o possível para quitar todas. O que não for possível, eu também não posso fazer milagres.

Nominuto - O senhor tem ido com frequência a Brasília, alguma resposta positiva de reforço para cobrir este débito?

Iberê Ferreira -
Nós estamos tentando. Temos um pleito no Ministério da Saúde, também falei ontem (16) pessoalmente com o presidente da República. Estamos tentando ver se a Saúde faz o pagamento desse pleito que já temos faz algum tempo. Tivemos no Tesouro Nacional que deverá fazer a perspectiva do FPE que sofreu uma antecipação de pagamento de Imposto de Renda da Previ. E isso já é apelo do Governo que tem como objetivo aumentar um pouco essas últimas parcelas do FPE. Se tudo der certo, então está tudo bem, se não der, nós vamos ver o que é possível fazer, mas nada que possa causar desespero a ninguém.

Nominuto - O senhor teme responder por improbidade administrativa por infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, caso não consiga pagar todas as dívidas até o final do mandato?

Iberê Ferreira - Eu? Absolutamente. Tenho a consciência absolutamente tranquila. Vou sair do Governo e vou continuar morando em Natal, frequentando restaurantes, barzinhos e encontrando meus amigos.

Nominuto - Então o senhor não teme a Lei de Responsabilidade Fiscal?


Iberê Ferreira - Eu vou cumprir rigorosamente a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não tenho a menor dúvida, vou entregar o Estado dentro da legalidade.

Nominuto - E em relação a ex-governadora Wilma de Faria, qual o sentimento por ela?

Iberê Ferreira - Pra mim, ela é uma líder importante que sofreu uma derrota política. Isso é algo natural de quem está nessa atividade.

Nominuto - E sobre a atual situação financeira do Estado, o senhor vai dividir o “crédito” com a ex- governadora Wilma de Faria?

Iberê Ferreira - Não, não. Você veja que não é só o Rio Grande do Norte, todos os estados do mesmo tamanho do nosso estão sofrendo isso. Por que se fala tanto em Reforma Tributária? É porque os estados e municípios estão reclamando, é preciso que haja um novo Pacto Federativo que dê mais condições financeiras aos municípios e estados. Os municípios estão de “pires na mão”. E Wilma não foi prefeita de município, nem foi governadora da Paraíba, nem de Sergipe, todos estes estados também estão sofrendo.

Nominuto - Durante a diplomação dos eleitos em 2010, Rosalba falou sobre o corte de 30% dos cargos comissionados e até na extinção de secretarias para tentar reequilibrar as finanças? É possível essa redução? Como avalia a declaração da governadora eleita?

Iberê Ferreira - Olhe, eu não vou opinar sobre as decisões que a futura governadora vai tomar. Ela tem toda a liberdade de tomar as medidas que achar necessárias. O que eu sei é que vou entregar o Governo dentro da legalidade e vou aguardar que ela faça um bom governo e que possa corresponder as expectativas do eleitorado que a elegeu.

Nominuto - O senhor nomeou Luiz Claudio Chope para ser o “elo” entre o Governo e a equipe de transição de Rosalba, inclusive para repassar as informações à imprensa. O que o senhor acha do secretário de Planejamento, Nelson Tavares ter tomado a frente, principalmente, em relação à imprensa repassando as informações sobre a situação financeira do Governo?

Iberê Ferreira - Eu acho normal. Acho que a imprensa teve acesso mais fácil com ele, perguntou, enfim, como não tem nada escondido, ele pode falar, sem problema algum.

Nominuto - Qual será o destino de Iberê após deixar o governo?

Iberê Ferreira -
Deus é quem sabe. Mas eu espero poder continuar minhas atividades normais, meus negócios e continuar fazendo política. Eu acho que não se faz política só com mandato, eu quero ser um militante do meu partido, vou fazer oposição, mas uma oposição construtiva e não raivosa. E vou dentro do possível usar minha experiência política.

Nominuto - Então o senhor deve permanecer no PSB?

Iberê Ferreira - Eu continuo sim no PSB, com certeza.

Nominuto - Já pensa em pleitear algum cargo nas próximas eleições?

Iberê Ferreira - Não. Eu hoje só penso em concluir o meu mandato.

Ao encerrar a entrevista, o governador lembrou que irá se pronunciar oficialmente sobre o déficit do Estado e o balanço do Governo na próxima semana. Iberê informou que deverá convocar uma coletiva de imprensa.

Em diplomação, Dilma exalta mulher e Lula

Da Folha.com
Dilma Rousseff (PT) recebeu na tarde desta sexta-feira o diploma de presidente da República das mãos de Ricardo Lewandowski, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em ato que precede a posse no Palácio do Planalto, no dia 1º de janeiro, Dilma leu um discurso, em pouco mais de seis minutos, em que fez elogios ao processo eleitoral brasileiro, ressaltou sua trajetória política e a situação de mulher. Também elogiou o presidente Lula.

“É uma imensa emoção receber esse diploma”, disse. “Tenho enorme disposição de trabalho e estou cheia de esperança para um futuro que acabou de chegar. Sei da responsabilidade de suceder a um governante da estatura do presidente Lula e sei dos desafios que nosso futuro comporta.”
Dilma disse que sua eleição, em outubro, mostrou maturidade da democracia brasileira, pois “rompe com os preconceitos, desafia os limites e enche de esperança um povo sofrido”.
Ela creditou os avanços do Brasil, inclusive com uma mudança de mentalidade que permitiu a sua chegada à Presidência, ao presidente Lula. “Quanto orgulho temos ao ver um homem do povo conduzir o pais para tanto avanço social e econômico. Tanto avanço que fez o povo eleger uma mulher presidenta”, completou Dilma.
A presidente eleita, por fim, ressaltou que cuidará da “estabilidade econômica e do investimento, tão necessários ao crescimento” do país.
O vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), também foi diplomado. Ele, contudo, não discursou.
Estavam presentes na sessão o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), além de ministros do governo Lula, futuro integrantes do governo Dilma e membros do Judiciário.
O presidente Lula não foi à diplomação de Dilma.

Preenchido o ministério, partidos se estapeiam por 600 cargos do 2º escalão

* Guarda-chuva do Estado abriga 53 mil órgãos públicos
* Sem alarde, PT e PMDB mapeiam as principais cadeiras
* Cargos mais cobiçados somam cerca de 600 poltronas
* Dilma vai lidar com a encrenca no 1º trimestre de 2011

Eleita com 55 milhões de votos, Dilma Rousseff foi à cadeira de presidente carregada pelo segundo maior índice de aprovação que as urnas já conferiram a alguém. Superou-a apenas o Lula de 2006, que obteve pouco mais de 58 milhões de votos. A despeito disso, Dilma vê-se às voltas com o mesmo dilema que assediou seu patrono, como conta o blog de Josias de Souza.
Manuseia a caneta das nomeações de olho no Congresso, uma arena onde estão em jogo escassos 594 votos –513 deputados e 81 senadores. Rodeada por megacoligação que congrega uma dezena partidos, Dilma colecionou insatisfações na costura de seu ministério.
O excesso de dissabores aguçou o apetite das legendas pelos cargos de escalões inferiores. Precipita-se um processo que só costuma ser deflagrado depois da Quarta-feira de Cinzas do ano da posse de novos presidentes da República.
Sem alarde, PT e PMDB, os sócios majoritários do consórcio governista, mapeiam as principais posições antes mesmo de o Carnaval chegar. O mapa da guerra está disponível na web, num sítio acomodado no portal do Ministério do Planejamento. Chama-se Siorg.

Significa Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal. Criado sob FHC, cataloga, hoje, 53 mil órgãos públicos. Anota os nomes de 49.500 titulares de cargos. Sonega, porém, o essencial: os nomes dos padrinhos das nomeações sujeitas à influência política.
Dilma lida com profissionais do ramo do fisiologismo. No governo desde a Presidência de José Sarney, o PMDB sabe onde estão as poltronas mais confortáveis. No poder desde 2003, o PT aprendeu o caminho das pedras –e das verbas— nos oito anos de duração dos dois reinados de Lula.
Assim, Dilma está cercada de políticos que sabem onde estão as cerca de 5.000 cadeiras mais cobiçáveis da República. O lote mais disputado roça a casa dos 600 assentos. Um detalhe os torna mais atrativos que os demais: seus ocupantes manuseiam o talão de cheques.
Nos subterrâneos, Dilma impõe um dique às legendas. Sinaliza a intenção de tratar da composição dos postos situados abaixo dos ministros ao longo do primeiro trimestre de 2011. Recusa o açodamento. Recorda que chefiará um governo de “continuidade”. Algo que torna a pressa injustificável.
O problema é que, sob o discurso da calma, os partidos farejam na movimentação da própria Dilma o cheiro de encrenca. O PMDB, por exemplo, contabiliza os prejuízos que sobrevirão da perda do Ministério das Comunicações.
Paulo Bernardo (PT) vai à cadeira que foi de Hélio Costa (PMDB) com ordens para ‘despemedebizar’ os Correios, “profissionalizando” a gestão. Vai à bandeja, por exemplo, o escalpo do presidente da estatal, David José de Matos. Indicação de Tadeu Filipelli (PMDB-DF), vice-governador eleito do DF e amigo de Erenice Guerra.
Mesmo nas pastas que conseguiu reter, como a de Minas e Energia, devolvida ao sarneyzista Edison Lobão, o PMDB convive com o desconforto. Deve perder no setor elétrico posições que considera mais valiosa$ que o posto de ministro.
Por exemplo: na presidência da Eletrobras, Dilma deseja acomodar Márcio Zimmermann, de sua confiança, no lugar de José Antonio Muniz Lopes, apadrinhado de José Sarney. Na Eletronorte, pretende-se desalojar gestores indicados por Jader Barbalho, convertido em ex-senador pela Lei da Ficha Limpa.
Em Furnas, Dilma deseja extirpar a influência exercida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um deputado do grupo do vice-presidente Michel Temer. Presidente do PSB, o governador pernambucano Eduardo Campos tenta manter na presidência da Chesf Dilton da Conti.
A disputa se estende à Petrobras, outra estatal que pende do organograma da pasta de Minas e energia. Ali, além da já anunciada manutenção do petista Sérgio Gabrielli na presidência, o PT reivindica a preservação de seus diretores e trama desalojar da diretoria Internacional Jorge Zelada, funcionário de carreira avalizado pelo PMDB.
Se prosperarem os planos do PT, a presença do PMDB na Petrobras ficaria reduzida ao comando da Transpetro, uma podero$a subsidiária que Lula confiou, no alvorecer de sua gestão, a Sérgio Machado, um afilhado do grão-pemedebê Renan Calheiros.
Na área econômica, PT e PMDB miram a presidência do Banco do Brasil, hoje confiada a Aldemir Bendini. Dilma até cogita substituir Bendini, mas não planeja levar a poltrona ao balcão das transações políticas. Para evitar que a cobiça chegue à Caixa Econômica, insinua desde já a intenção de manter Maria Fernanda Ramos Coelho.
Foram à alça de mira dos partidos também as agências reguladoras. Até março, terão de ser substituídos 14 diretores de agências cujos mandatos expirarão. Daí a sanha. Também aqui, Dilma tenta impor um dique às nomeações partidárias. Na campanha, prometeu “profissionalizar” as agências.
Como se vê, vencida mal se livrou da azáfama que marcou a composição de seu ministério, Dilma já ouve no sótão de seu governo nascente os surdos e as cuícas do segundo escalão. O baticum tende a se tornar ensurdecedor quando janeiro chegar.

Para Lula, política social e crescimento justificam aprovação

folha.com

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribui à "combinação do desenvolvimento com as políticas sociais" a popularidade recorde com que chega ao final de oito anos de governo.
Pesquisa Datafolha publicada hoje revela que o petista registra a melhor marca na série histórica do instituto. Para 83% dos entrevistados, fez uma gestão ótima ou boa.
Na opinião de 13%, foi um governo regular. Apenas 4% o consideram ruim ou péssimo.
De acordo com a pesquisa, 19% julgam que o governo Lula teve melhor desempenho no combate à fome e à miséria. "A questão social é a minha cara. É a cara da minha vida política, é a cara da minha origem política, é a cara de tudo do que eu participei", disse à Folha.
Na visão de 13%, a economia foi a segunda área de melhor desempenho do petista. A geração de empregos veio em seguida, citada por 10%.
Para Lula, a explicação para essa boa avaliação é "pouco ressaltada no Brasil", que é a "geração de empregos".
Diz que o país vive uma fase com índice de desemprego baixo, de "quase pleno emprego". Fala que, nos seus dois mandatos, o país gerou 15 milhões de empregos.
O Datafolha mostrou que a saúde é a área de pior desempenho do atual governo.
Para Lula, o motivo disso foi a derrubada, pela oposição, da CPMF, o antigo imposto do cheque, tributo que era destinado à saúde.
"Numa fatídica noite, os tucanos e o DEM, de ódio e de raiva, me tiraram, em quatro anos, R$ 150 bilhões da saúde", afirma o presidente Lula, ao comentar votação no Senado que derrubou a CPMF, em 2007.
Segundo o presidente, essa verba seria arrecadada pela contribuição em quatro anos e destinada ao "PAC [Plano de Aceleração do Crescimento] da Saúde", projeto que não saiu do papel.
Em relação à opinião de 6% dos que consideraram a corrupção a área em que seu governo foi pior, Lula afirma: "Grande parte das denúncias contra o governo é feita pelo próprio governo".
Citou a CGU (Controladoria-Geral da União) como exemplo de órgão que faz investigações que atingem o próprio Executivo federal.
"Se você somar todos os presidentes da República, ninguém investigou o tanto que nós investigamos. Nós prendemos policiais federais, prendemos mais de 1.500 servidores públicos. Tenho dito publicamente. Só existe um jeito de você não ser molestado. É você andar na linha." (KENNEDY ALENCAR)

Nordestinos tomam mais crédito e pagam mais em dia

folha.com
Pela primeira vez, o Nordeste ultrapassou o Centro-Oeste no financiamento ao consumo. O aumento do crédito à pessoa física deixou a região atrás apenas de Sudeste e Sul neste ranking.
Em 2004, o Centro-Oeste tinha um estoque de crédito 50% maior que o Nordeste para pessoas físicas, diferença que foi sendo eliminada gradativamente desde então.
Apesar do aumento nas dívidas, a região registra a maior queda na inadimplência, cerca de 40%, entre janeiro de 2004 e setembro de 2010, período coberto pelos dados do Banco Central.
Os Estados nordestinos também são os únicos onde o crédito a empresas ganhou participação no período.
Mesmo com o avanço dos últimos anos, devido à melhora na renda e no emprego na região, a maioria dos indicadores ainda está distante da média nacional.
A taxa de inadimplência, por exemplo, é a maior do país. O percentual de empréstimos em relação à população também é menor que em outras regiões.
Parte dos avanços registrados se deve à inclusão bancária, mas o número de agências por habitante corresponde a cerca de metade da média nacional, e a maioria das cidades do interior depende de postos avançados ou correspondentes bancários.
Bancos e empresas que atuam na região avaliam que ainda há espaço para melhora nesses indicadores devido à perspectiva de continuidade do aumento na renda, no emprego formal e, principalmente, nos investimentos.
"Há muitos investimentos programados e a região ainda tem um grande potencial de inclusão bancária. Tudo isso favorece o aumento no crédito e a redução da inadimplência", diz Walter Malieni Júnior, diretor de crédito do Banco do Brasil.
Segundo Malieni, além de ficar com cerca de 50% dos recursos do Bolsa Família, a região ainda está entre as mais beneficiadas por programas como microcrédito e Pronaf (agricultura familiar).
O crédito direto e para aquisição de bens também tem sido destaque, o que aumentou as apostas dos varejistas para a região.
O Nordeste é a região que mais aumentou sua participação no PIB entre 2004 e 2008, segundo dados do IBGE: de 12,7% para 13,1%.
A rede Walmart, por exemplo, chegou ao Nordeste em 2004 e tem privilegiado esses Estados na sua expansão, com base no desempenho da economia regional.
Nesse período, aumentou o número de lojas em quase 70%. No ano passado, quase metade das novas lojas no país foi aberta na região, com destaque para as bandeiras TodoDia e Maxxi Atacado, localizadas em bairros mais afastados dos grandes centros e que têm como público-alvo as classes C, D e E.
Em relação ao crédito a empresas, predomina o financiamento de grandes projetos de infraestrutura, que beneficiam também médias e pequenas companhias. O BNDES aumentou os empréstimos nesse segmento em 130% neste ano.
Além disso, as grandes companhias acabam financiando, indiretamente, pequenos prestadores de serviço, diz Manoel Ribeiro Filho, diretor da Construtora OAS.

O que Lula vai levar na mudança

revista ÉPOCA
São mais de 8 mil presentes recebidos ao longo dos dois mandatos. Assim como o presidente, eles vão deixar o Palácio do Planalto ainda sem destino certo.
O negro da pele das noivas contrasta com o branco de suas vestes em uma fotografia que conserva cores tão vivas quanto há quase oito anos. O registro de casamento é um dos primeiros presentes que o presidente Lula ganhou. Foi durante a excursão que fez com seus ministros, em janeiro de 2003, ao Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Ali, numa das regiões mais pobres do Brasil, alguém deu ao presidente o que tinha de mais valioso. Na última terça-feira, o quadro repousava no subsolo do Palácio do Planalto, onde fica todo o acervo com os mais de 8.500 presentes, as 356 mil cartas e outros tantos documentos acumulados pelo presidente ao longo dos dois mandatos. A fotografia esperava pelo momento em que um dos homens em uniformes azuis da transportadora Granero a colocaria dentro de uma das centenas de caixas de papelão que vão encher os 11 caminhões da mudança presidencial. Até o dia 29 a mudança, orçada em R$ 19.499, partirá de Brasília para São Paulo. Será um dos últimos atos do festival de despedidas de Lula da Presidência, que incluiu, na semana passada, um balanço dos dois mandatos e o registro em cartório de todas as obras de seu governo (algumas nem começadas) perante uma plateia de ministros e ex-ministros no Palácio do Planalto. Na noite do dia 28, Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, deverá oferecer no Estado natal de Lula a maior festa de adeus.
As funções de Lula fora do poder ainda não estão claramente definidas. Sabe-se, no entanto, que o presidente não quer perder seu protagonismo político. Assessores da Presidência afirmam que será recriado o Instituto da Cidadania, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Ali deverá funcionar o escritório político de Lula, que trabalhará com o apoio de antigos aliados, entre os quais a assessora da Presidência Clara Ant, o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e os ministros Paulo Vanucchi, da Secretaria de Direitos Humanos, e Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ao contrário do que fez o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é possível que Lula não leve o acervo de presentes e cartas para seu instituto. “Lula pensa em fazer com o acervo algo desvinculado do escritório político”, diz Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula. “Há uma ideia de ceder o arquivo à Universidade Federal do ABC. Seria preciso levantar recursos para construir um prédio e doá-lo para a universidade.”
No depósito do acervo presidencial, coroas de ouro dividem espaço com coroas de garrafa PET
No acervo de Lula, há um pouco de qualquer coisa. Somadas todas as camisas de futebol recebidas pelo presidente (duas, aliás, assinadas por Kaká e pelo português Cristiano Ronaldo), ao menos um time completo conseguiria entrar em campo. Fidel Castro não deixa passar nenhuma data comemorativa sem enviar uma caixa de charutos cubanos ao presidente, que acumulou várias delas nos últimos oito anos. Fazem companhia a um capacete de Ayrton Senna, doado por sua irmã, Viviane Senna, e a uma coleção de bombachas e cuias de chimarrão, enviada por populares.
Essa é uma característica do arquivo de Lula, em que os presentes dos dignatários se misturam às ofertas de gente comum. Quando o presidente teve bursite no ombro, em maio de 2003, o acervo foi inundado por unguentos, como a banha do peixe-boi, o sebo de carneiro ou o “lubrificante nerval” – uma mistura indecifrável de ingredientes que cheira à arnica e promete curar desde caspa a câncer de próstata. Do Nordeste, uma senhora que supôs que o nordestino Lula poderia sentir frio no Planalto Central enviou a ele um par de meias de lã vermelhas tricotadas por ela. O presidente ganhou até um torno mecânico, semelhante ao que decepou um de seus dedos da mão esquerda.
Alguns presentes contam muito sobre quem os deu. Enquanto os do ex-presidente americano George W. Bush se resumiam a botas e cintos de couro rústicos, Barack Obama deu a Lula uma sofisticada peça de cristal negro ornamentado com a gravação do primeiro artigo da Constituição dos Estados Unidos (aquele que estabelece os limites dos poderes federais). Os presentes de líderes do Oriente Médio são pródigos em ouro e pedras preciosas. Da Coreia do Sul, Lula ganhou uma coroa de ouro e jade, réplica de um dos tesouros nacionais do país. O ex-presidente Fernando Henrique tem um objeto semelhante em seu acervo. Curiosamente, a coroa de Lula tem mais do que o dobro do tamanho da coroa de FHC. “Talvez seja um reflexo da popularidade do atual presidente ou do ânimo dos coreanos em investir no país”, diz, em tom de blague, Danielle Ardaillon, curadora do acervo do Instituto FHC.
Os ex-presidentes são obrigados por lei a expor o acervo de presentes acumulado no mandato
No caos dos presentes de Lula, a singeleza da fotografia de casamento do Vale do Jequitinhonha choca-se com a suntuosidade e a cafonice da escultura de camelo, de ouro maciço e cristal, oferecida a Lula pelo sultão Bin Zayed, dos Emirados Árabes Unidos. No depósito do Palácio do Planalto, veem-se adagas de ouro ao lado de facões de churrasco, e coroas de ouro dividem o espaço com coroas de garrafa PET. O contraste sintetiza a trajetória do presidente que aprendeu dois códigos distintos: o da pobreza e o do luxo.
A primeira-dama, Marisa Letícia, tem se encarregado pessoalmente da mudança do acervo. Vez por outra, quando o telefone toca na sala de Claudio Soares Rocha, o diretor de Documentação Histórica da Presidência, é ela quem está na linha, pedindo ajuda com os trâmites. Além das transportadoras, que levarão a maior parte da mudança, um avião da Força Aérea Brasileira vai transportar joias e objetos valiosos, que juntos ocupam cerca de três armários de parede. Sem a FAB, a mudança sairia muito mais cara porque seria necessário fazer seguro das peças. Quanto às joias, dona Marisa ainda não sabe o que fazer. No apartamento do casal, em São Bernardo do Campo, São Paulo, não há espaço para guardá-las. Os outros objetos ficarão em um depósito, de pelo menos 300 metros quadrados, climatizado, s na capital paulista. É Paulo Okamoto quem está encarregado de providenciá-lo.
A solução será provisória. Uma lei criada pelo ex-presidente José Sarney determina que, embora os acervos de presentes e cartas do presidente sejam privados, eles são de interesse público. É obrigação do ex-presidente encontrar formas de abri-los à visitação. Para criar a lei, Sarney se inspirou nas bibliotecas presidenciais americanas, depositárias dos presentes, cartas e documentos recebidos pelos mandatários americanos desde que o republicano Herbert Hoover governou o país, entre 1929 e 1933. “Essas bibliotecas americanas permitem reconstituir a história de todos os períodos de governo”, diz o ex-presidente José Sarney. “Foi nisso que me inspirei para criar as leis brasileiras. Então, se você quiser falar mal de mim, não precisa sair procurando em museus. A Fundação José Sarney tem toda a documentação.”
A intenção da lei é preservar o patrimônio histórico do Brasil e evitar que se repitam histórias como a de dona Dulce Figueiredo. Viúva do ex-presidente João Baptista Figueiredo, ela leiloou parte dos objetos recebidos pelo marido durante o mandato presidencial, à revelia da União. “No período militar, quando acabavam os governos, faziam-se verdadeiras fogueiras com aquilo que os presidentes não queriam guardar”, diz Claudio Soares Rocha, que trabalha na documentação da Presidência desde o período Sarney. “Agora fazemos o arquivo durante o mandato e ao final entregamos ao ex-presidente um elefante branco, porque ele tem de cuidar de tudo com seus próprios recursos.”

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Balanço do PAC aponta paralisação ou atraso em obras de aeroportos

G1

Segundo balanço, obras importantes ficarão prontas apenas em 2013.
Terminal do aeroporto de Brasília é uma das ações com problemas.

Classificadas pelo próprio governo como “ações significativas” para ampliar a capacidade de aeroportos já defasados no país, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) administradas pela Infraero estão atrasadas ou paralisadas, segundo levantamento divulgado pelo governo.
A informação consta de relatório de 232 páginas do balanço dos últimos quatro anos do programa. Uma apresentação do andamento das obras do PAC foi feita na manhã desta quinta (9) pela coordenadora do programa, Miriam Belchior, futura ministra do Planejamento.
Uma das obras com problemas é a do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, uma das capitais que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014. A construção de um novo terminal de passageiros com 160 mil metros quadrados, orçado em R$ 149 milhões, deve ser concluída em 14 de abril de 2013, dias antes do início da Copa das Confederações, evento preparatório para o Mundial.
Segundo o governo, a “morosidade” da empresa contratada para elaborar o projeto básico da obra é o principal fator responsável pelo atraso do empreendimento
Nos aeroportos de Vitória e Macapá, a situação é pior. A construção do terminal de passageiros e da pista do aeroporto da capital do Espírito Santo, calculada em R$ 300 milhões, está paralisada desde julho de 2008, devido a irregularidades na execução da obra, sob questionamento judicial. O governo prevê a conclusão para setembro de 2013.
O terminal de passageiros, sistema viário e pátio do aeroporto da capital do Amapá foi orçado em R$ 115 milhões, mas as obras também estão paralisadas devido a supostas irregularidades na execução. Depois de resolver as pendências judiciais, o governo pretende entregar a obra em julho de 2013.
Em estado de “atenção”, as obras no sistema de pista e pátio do aeroporto de Guarulhos (SP), orçadas em mais de R$ 280 milhões, têm previsão de serem concluídas em janeiro de 2012. O andamento dos trabalhos está parcialmente prejudicado em virtude da necessidade de realização de perícia, em razão de irregularidades nos contratos da obra.
A situação dos aeroportos só não é mais preocupante, segundo o levantamento do governo, porque obras importantes em aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Boa Vista e Fortaleza já foram concluídas.
Orçada em R$ 20 milhões, a recuperação da pista de pouso principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi entregue em setembro de 2007. Já o terminal de passageiros do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, custou R$ 88 milhões e foi concluído em novembro de 2007.
Em dezembro de 2008, o governo finalizou as obras do acesso viário ao aeroporto de Salvador, orçadas em R$ 29 milhões.
O terminal de passageiros com 7 mil metros quadrados em Boa Vista foi concluído em abril de 2009 e custou R$ 9 milhões. Por fim, o novo terminal de cargas e da torre de controle do aeroporto de Fortaleza custaram R$ 25 milhões e foram entregues em novembro de 2008.
Segundo o balanço do PAC, 15 ações em aeroportos estão em execução, outras 15 estão na fase de estudos e projetos ou em estágio preparatório e quatro ações estão em processo de licitação.

Secretariado de Rosalba poderá ter nomes da Bahia

Tribuna do Norte

O secretariado da governadora eleita Rosalba Ciarlini poderá trazer dois políticos baianos. A chefe do Executivo analisa a possibilidade de convocar para a equipe o deputado federal José Carlos Aleluia e o ex-deputado federal Benito Gama. Esse último seria nomeado para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Já José Carlos Aleluia poderia ir para a Secretaria Especial de Energia. Os nomes dos dois políticos são cotados, mas ainda não confirmado. A vinda de Aleluia está atrelada a de Gama.

Formado em Economia e auditor fiscal do Estado da Bahia, Benito Gama já foi deputado federal por quatro mandatos. No pleito de 2010 tentou retornar a Câmara, mas foi derrotado. José Carlos Aleluia é deputado federal, também derrotado no pleito desse ano, atuou durante cinco mandatos no Legislativo federal. Ele é professor universitário e engenheiro elétrico.

Entre os dois, as negociações estão mais avançadas com Benito Gama. Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o ex-deputado federal baiano confirmou que vem mantendo conversas com a governadora do DEM. Ele disse que ontem mesmo se reuniu com Rosalba Ciarlini e flaou sobre política industrial e de desenvolvimento.

“Tenho conversado com a governadora, mas ela ainda não me convidou. Já estive com ela alguns dias e ontem mesmo tivemos uma reunião no gabinete dela (Rosalba Ciarlini)”, disse Gama, falando ao telefone direto de Brasília.

Questionado se aceitaria assumir um cargo no primeiro escalão do Governo potiguar, o baiano foi direto: “seria um prazer realizar esse trabalho”. Mas ele ponderou que não recebeu convite. Benito Gama foi secretário de Indústria da Bahia, onde conseguiu articular a instalação da indústria Ford. Antes de disputar o pleito de 2010 para deputado federal, o político atuava como diretor da Sudene.

Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o deputado José Carlos Aleluia disse que não gostaria de falar sobre o assunto. Ele negou que esteja ocorrendo qualquer entendimento para ocupar o primeiro escalão do Executivo no Rio Grande do Norte.

A expectativa é que na próxima semana a governadora eleita Rosalba Ciarlini anuncie os dez primeiros nomes do seu secretariado. No total, o Rio Grande do Norte possui 24 órgãos da administração direta. Entre os nomes praticamente confirmados estão o do deputado estadual Robinson Faria, vice-governador eleito. Ele poderá assumir a Secretaria Estadual de Trabalho e Ação Social.

Outro nome certo na equipe é o de Obery Rodrigues, atual coordenador da transição do Governo Rosalba Ciarlini. Secretário municipal na época em que a hoje governadora era prefeita de Mossoró, chefe de gabinete da senadora, ele deverá ser o chefe da Casa Civil.

Quem já foi convidado para assumir a Secretaria de Educação foi o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Ivonildo Rego. No entanto, ele ainda não respondeu a governadora eleita. O reitor é também cotado para assumir um cargo no Ministério da Educação. Estaria residindo aí sua dúvida: o primeiro escalão do Governo estadual ou o segundo escalão do Governo Federal.

O ex-secretário de Planejamento do Governo Garibaldi, Jaime Mariz, também é cotado para o primeiro escalão de Rosalba Ciarlini. Ele é cogitado para a presidência da Caern ou a Secretaria de Saúde. Essa última seria mais da predileção de Mariz.

Secretariado deve ter acomodações

A governadora eleita Rosalba Ciarlini deverá fazer, no seu secretariado, algumas acomodações políticas. São indicados de aliados e outros políticos com mandato que ela nomeará para abrir espaço a correligionários que foram derrotados no pleito 2010.

O deputado federal Betinho Rosado poderá assumir uma pasta no primeiro escalão do Governo. A nomeação dele abre espaço para o deputado federal Rogério Marinho, presidente estadual do PSDB, que foi derrotado nas urnas.

Já o deputado José Adécio (DEM) também busca espaço no primeiro escalão. A prioridade dele seria ir para Assembleia Legislativa, onde está como primeiro suplente. No entanto, como o deputado Getúlio Rego (DEM) não demonstra simpatia em ir para o Executivo, Adécio não terá como ser acomodado no Legislativo.

Além dos políticos que serão nomeados. Rosalba Ciarlini trará indicações de aliados. O nome de Jaime Mariz para a presidência da Caern ou Secretaria de Saúde é uma escolha pessoal do senador e agora ministro da Previdência Garibaldi Alves Filho.


Economia brasileira cresce 0,5% no 3º trimestre, diz IBGE

G1

Setor de serviços foi destaque de crescimento; indústria teve retração.
Na comparação com um ano antes, expansão foi de 6,7%.

A economia brasileira cresceu 0,5% no terceiro trimestre de 2010 em relação ao trimestre anterior, revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira (9). O total de riquezas produzidas pelo país alcançaram um total de R$ 937,2 bilhões.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 6,7% entre julho e setembro.
De acordo com o IBGE, o setor de serviços, com expansão de 1% em relação ao segundo trimestre, foi o principal destaque no crescimento nessa comparação. Na outra ponta, indústria (-1,3%) e agropecuária (-1,5%) apresentaram queda.
A expectativa do mercado era de que a modesta expansão da economia ficasse entre 0,3% e 0,5% no período sobre o trimestre anterior e de 6% na comparação anual. No segundo trimestre, o  PIB havia crescido 1,8% em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados revisados.
No acumulado nos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2010, o crescimento foi de 7,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. De acordo com o IBGE, essa expansão supera o patamar pré-crise. No acumulado no ano de 2010, em relação ao mesmo período de 2009, o PIB variou, até setembro, 8,4%.
O IBGE apontou ainda que as exportações avançaram 2,4% e as importações de bens e serviços registraram incremento mais expressivo, de 7,4%.

TCE obriga prefeitos a devolver dinheiro aos cofres públicos

Valor ultrapassa os R$ 500.000,00 e é referente aos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef).

 Tribunal de Contas do Estado constatou irregularidades nos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) em dois municípios do Estado: Grossos (332 km de Natal), Carnaubais (203 km de Natal) e Pedro Velho (78 km da capital).

O prefeito do município de Grossos, Veronildes Caetano da Silva, foi obrigado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCU/RN) a ressarcir aos cofres públicos o valor de R$ 101.212,38 referentes à ausência de documentação comprobatória de despesas, concessão irregular de diárias, falta de identificação de beneficiados com doações na Inspeção ordinária referente ao exercício de 2005.

Além do município de Grossos a prestação de contas da Prefeitura de Carnaubais, referente ao exercício de 2007, foram detectadas irregularidades, fazendo com que o responsável, o prefeito Zenildo Batista de Sousa, tenha que devolver aos cofres públicos o valor de R$ 392.701,38, pertinentes a valores gastos e não comprovados.

Além destes prefeitos os municípios de Pedro Velho, tiveram que devolver aos cofres públicos o valor de R$ 41.441,58, em decorrência de pagamento de despesas indevidas e ausência de documentação comprobatória de despesas, referentes ao exercício de 2003, sob a gestão do prefeito Lenivaldo Brasil Fernandes.

Este foi apenas um dos processos relatados na sessão da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do estado, realizada nesta quinta-feira (9).

José Alencar deixa UTI do Sírio-Libanês e já está no quarto

O vice-presidente da República, José Alencar, saiu na noite de ontem (8) da Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica do Hospital Sírio-Libanês. Segundo o chefe de gabinete da Vice-Presidência, Adriano Silva, Alencar foi transferido para o quarto do hospital. Alencar se recupera de uma cirurgia para desobstrução intestinal.

No dia 27 de novembro, Alencar foi submetido à décima sexta intervenção cirúrgica para corrigir seqüelas de um câncer abdominal - doença que enfrenta há dez anos -, a segunda para corrigir uma obstrução no intestino. A assessoria do hospital informou que o estado de saúde do vice-presidente é estável.
 

Garibaldi afirma que como ministro irá “abrir mais portas” para o RN

No Minuto

Peemedebista afirmou que terá condições de agilizar a liberação de recursos para o estado porque terá mais acesso aos outros ministros.

O futuro ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho (PMDB) acredita que irá colaborar muito mais com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte ao assumir a nova função. O peemedebista lembrou que sendo ministro terá mais acesso a presidência e outros setores que poderão agilizar o envio de recursos para o estado.

“Eu vou atuar muito mais em beneficio do Rio Grande do Norte porque na medida que eu for titular de um ministério eu vou ter muito mais condições de conversar com os outros ministros a respeito das pendências do Rio Grande do Norte para a liberação de recursos. então eu considero e sei que vou abrir muitas portas para o estado, para os seus prefeitos, seus representantes e líderes políticos”, declarou.

Ao desembarcar na tarde desta quinta-feira (9), no Aeroporto Internacional Augusto Severo, o senador declarou estar preparado para assumir a nova função e informou que já agendou uma conversa com o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, para tratar sobre a atual situação da pasta, incluindo o rombo previdenciário.

“Olhe a melhor confirmação e as melhores informações serão dadas pelo atual ministro da Previdência. Eu marquei um encontro com ele para a próxima segunda-feira, às 17 horas no ministério, quando nós vamos conversar sobre todos estes assuntos que dizem respeito sobre o ministério que eu vou assumir”, disse.
 

De saída do Senado, Tasso Jereissati faz discurso contra Lula

folha.com

Em seu discurso de despedida, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) fez duras críticas ao governo petista e ao presidente Lula, a quem comparou ao personagem Macunaíma, de Mário de Andrade.
"Não me refiro a um vício de personalidade, mas a alguém que apenas transita pelo mundo ao sabor do acaso, sem outro fim ou projeto que não seja o da própria sobrevivência, capaz de tudo para consegui-la.
Lula se vangloria de ter construído o Brasil, assim como Macunaíma se julgava capaz de controlar o universo manipulando monstros e deuses", disse o senador tucano nesta quarta-feira.
Tasso tentou a reeleição ao Senado, mas foi derrotado pelos deputados federais Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT), que conquistaram 2,6 milhões e 2,3 milhões de votos, respectivamente. O tucano, que governou o Ceará por três mandatos, obteve 1,7 milhão de votos.
Num discurso de cerca de 40 minutos, Tasso lembrou escândalos da gestão petista e citou episódios como o escândalo do mensalão, a quebra do sigilo do caseiro Francenildo, a máfia das sanguessugas e a saída de José Dirceu e de Erenice Guerra da Casa Civil. "Fica claro que ali, no coração do governo, era onde a serpente punha os ovos", disse o tucano.
Tasso acusou o governo de lotear cargos em troca de apoio no congresso, cooptar centrais sindicais e entidades civis e barrar as investigações das CPIs.
As maiores críticas do tucano, no entanto, foram direcionadas ao próprio presidente da República. "Lula foi uma decepção em vários sentidos. Lula nos decepcionou como político, como liderança comprometida com a ética e com a honestidade, como símbolo da mudança nas relações do governo com a sociedade, do Executivo com os demais poderes e, principalmente, como esperança de algo realmente novo na vida nacional", afirmou.
Durante a campanha, Lula foi o principal garoto-propaganda dos senadores eleitos. O presidente apareceu na televisão pedindo ao eleitor cearense para eleger uma bancada aliada no Senado Federal. "Eu peço ao povo do Ceará, com o respeito e o carinho que eu tenho pelo povo do Ceará, que não permitam que a Dilma passe no Senado o que eu passei. Senadores com ódio, senadores trabalhando para tudo dar errado", afirmou o presidente na propaganda.
Sem citar nomes de partidos ou políticos, Tasso criticou o fato de o presidente ter feito alianças com "gente que ele execrou em público" -- todo o discurso foi acompanhado pelo presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP).


Presidência pagará R$ 19,5 mil por mudança de Lula


folha.com
A Presidência da República pagará R$ 19.499 para transportar o acervo de presentes, condecorações e cartas recebidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos oito anos de governo.
A empresa Três Poderes Mudanças e Transporte Ltda, de Brasília, foi selecionada para a tarefa em pregão eletrônico realizado nesta quinta-feira.
A mudança, avaliada em R$ 500 mil, será levada para São Paulo e deve compor o futuro acervo do Instituto Lula, que funcionará na capital paulista.
Por exigência do Planalto, a transportadora terá que providenciar um caminhão climatizado para a adega do presidente, com garrafas de vinho, cachaça, uísque e outras bebidas.
O edital também pede embalagens especiais para transportar roupas e "miudezas em geral", além de quadros, tapetes, estátuas e "peças especiais em cristais".
Toda a mudança ocupará 11 caminhões. Os funcionários da Presidência começam a encaixotar tudo na próxima terça-feira.
Alguns pertences de Lula e da primeira-dama Marisa Letícia já estão empacotados no Palácio da Alvorada, para onde a presidente eleita, Dilma Rousseff, poderá se mudar a partir do dia 1º.


Dilma formaliza convite e Patriota assumirá Itamaraty

Folha.com


A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou formalmente nesta quinta-feira mais dois aliados para sua equipe. O embaixador Antônio de Aguiar Patriota, que se reuniu com a futura presidente, aceitou assumir o Ministério das Relações Exteriores, segundo uma fonte.
Dilma reuniu-se com o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Patriota, pela manhã e o convidou para ocupar a chancelaria brasileira.
O convite foi aceito. O embaixador tem larga experiência internacional e já ocupou o posto de embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Fernando Pimentel, do PT de Minas Gerais, também se reuniu com Dilma na residência oficial da Granja do Torto, e recebeu o convite formal para ser o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Amigo pessoal de Dilma desde a adolescência, é mais um dos aliados que foi derrotado nas eleições de outubro e fará parte da equipe da nova presidente.
Após um difícil acordo construído com o PMDB, ele abriu mão de disputar o governo do Estado e concorreu ao Senado. Mas, não teve votos suficientes para vencer o ex-governador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Itamar Franco (PPS), que venceram as eleições para as vagas.
Com a escolha, Dilma muda o perfil de comando nessa pasta em relação ao governo Lula.
O atual presidente preferiu sempre nomes mais ligados à indústria ou mesmo industriais para o posto. Pimentel é economista, mas sua carreira sempre esteve mais ligada a temas políticos do que econômicos.

Proposta de Dilma para mínimo é de R$ 540


Da AE
O ministro do Planejamento disse hoje que a proposta da presidente eleita, Dilma Rousseff, para o valor do salário mínimo em 2011 é de R$ 540.
O ministro também informou, em rápida entrevista após a cerimônia de balanço de quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o Ministério do Planejamento deslocou 15 técnicos para trabalhar, inclusive neste fim de semana, no corte de gastos do Orçamento de 2011.

Segundo ele, esses cortes serão necessários porque o governo fez uma estimativa errada de R$ 12 bilhões nas receitas previstas para o próximo ano.
O ministro afirmou que a presidente eleita vai herdar um volume alto de restos a pagar de 2010. “Será bastante, mas não tenho o número”, disse. Ele afirmou que o governo vai empenhar (a primeira parte de uma obra pública) tudo o que for preciso neste fim de ano. Sua futura sucessora no cargo, Miriam Belchior, complementou dizendo que é normal no processo de execução orçamentária que haja uma elevação dos empenhos no final do ano.
O ministro do Planejamento disse ainda que o governo vai restringir as emendas parlamentares voltadas para eventos, que motivaram as denúncias contra o senador Gim Argello (PTB-DF), que renunciou à relatoria do Orçamento de 2011. “Vamos fazer uma restrição total nessas emendas para eventos no ano que vem. Se o Congresso não tirar (do Orçamento), o governo vai restringir por conta própria. Estamos avisando antecipadamente ao Congresso”, afirmou Bernardo.
Ele considerou as denúncias envolvendo Argello e a distribuição de emendas muito graves. Segundo ele, o governo já tinha algumas informações sobre problemas relacionados a essas emendas destinadas a eventos. “Percebemos que há fragilidade. As denúncias indicam que é uma coisa séria”, disse Bernardo, explicando que a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público já foram acionados.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Violência diminui 24% no Carnatal

No Minuto

Nos quatro dias de evento foram apenas 124 ocorrências registradas pela Polícia Militar. A maioria se trata de desordem.

O Carnatal, que reúne uma média de 200 mil foliões por dia, teve um número pequeno de ocorrências. Nos quatro dias de evento, a Polícia Militar registrou apenas 124 ocorrências, o que representa uma redução de 24% em relação aos quatro dias de folia do ano passado, quando foram contabilizados 163 casos.

De acordo com o Comandante Geral da PM, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, um fator que contribuiu para a redução da violência no Carnatal foi a conscientização das pessoas que foram para a micareta.

Além disso, o planejamento feito pela Polícia Militar e a experiência nos outros anos de evento facilitam o trabalho dos policiais. Diariamente, o comandando empregou 1.500 policiais militares em vários pontos do trajeto dos blocos e nas principais vias de acesso ao Carnatal.

A segurança pública também contou com esquema de vigilância por câmeras, o que facilitou, por exemplo, a ação da polícia dentro do corredor da folia. Araújo Silva informou que diante do monitoramento foi possível prender pessoas que estavam furtando e consumindo drogas dentro dos blocos.

“Tivemos um Carnatal tranquilo, levando-se em conta que mais de 200 mil pessoas vão ao evento por dia. Além disso, a maioria das ocorrências registradas foram em virtude da falta de controle na ingestão de bebidas alcoólicas, o que leva a desordem”, avalia.

A avenida Prudente de Morais, considerado o maior trecho e que mais concentra foliões, liderou a quantidade de ocorrências, seguida pela avenida Lima e Silva. O horário com maior incidência de casos foi por volta da meia noite.

DocumentosDurante os quatro dias de Carnatal, a Polícia Militar recuperou também 1.200 documentos. O material, de acordo com coronel Araújo Silva, pertence a 458 pessoas.

Esses foliões podem recuperar seus documentos e objetos pessoais a partir de hoje, na Delegacia do Cidadão, no shopping Via Direta.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Natal está fora da Copa das Confederações, diz agência de notícias

Segundo informações do site UOL, repercutida por agências do País, Natal está fora da Copa das Confederações de 2013. A competição que antecede em um ano a Copa do Mundo não poderia ser disputada na capital potiguar devido o atraso das obras. Outra cidade fora do torneio preparatório seria São Paulo, que ainda não tomou providências para a construção de sua arena.

Cuiabá, a sede da Copa do Mundo do Pantanal, está firme na disputa para sediar a Copa das Confederações em 2013. O presidente do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, disse que a competição poderá ter uma sede a mais do que o planejado. Inicialmente, estava prevista a utilização de apenas quatro estádios, mas o dirigente afirmou para uma plateia formada por executivos que o torneio será em cinco sedes.

Segundo o site UOL Esportes, algumas candidatas poderiam ser consideradas favoritas em virtude do bom andamento das obras dos estádios. Estão enquadradas nesta categoria Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Cuiabá (MT).

O maior carnaval fora de época começa amanhã

O maior carnaval fora de época do Brasil comemora 20 anos. Dono de uma mega estrutura, o que faz dele sucesso absoluto, o Carnatal é unanimidade nos quatro cantos do país.

Prova disso é o resultado da enquete divulgada pelo Carnasite, um dos portais de Axé Music mais conceituados do Brasil, onde a festa ocupa a primeira posição na pesquisa “Qual micareta você está mais a fim de ir em 2009?”. Com 22,45% dos votos dos internautas, o Carnatal deixou para trás outras 16 carnavais fora de época que fazem parte do calendário dos foliões.

Este ano, o Carnatal acontecerá no período de 2 a 5 de dezembro, no Largo do Machadão. Para marcar os 20 anos da micareta, nove blocos prestigiarão a festa, cada um composto, em média, por quatro mil foliões.
O percurso será o mesmo dos anos anteriores, com 3.800 metros de extensão, sendo 800m só no Corredor da Folia, onde ficam os mais de 250 camarotes e as arquibancadas. Nos quatro dias de folia, alguns dos maiores artistas da música baiana animarão o público, entre eles o Chiclete com Banana, Ivete Sangalo, Asa de Águia, Ricardo Chaves, Tomate, Cláudia Leitte, Banda Eva e Jammil.

Na linha de camarotes especiais, que fazem “a festa dentro da festa”, o folião tem espaços projetados para oferecer muito conforto e diversão dentro de uma estrutura especial. Nos quatro dias de festa eles têm atrações diferenciadas, como DJs, acesso à internet, salões de beleza para fazer uma produção diferente, comida e bebida, áreas de relaxamento, praça de alimentação e pistas de dança.

A força da marca Carnatal continua atraindo investimentos de grandes empresas e marcas, como Skol, Pepsi, Cachaça 51, LG, Absolut, Revista Contigo, Cia da Natureza, Natal Shopping e as Faculdades Maurício de Nassau, FARN e Fanec. O que é refletido nas grandes transmissões em rede nacional de TV e Rádio.
Para garantir a segurança dos foliões, a Destaque Promoções conta com 1.800 policiais/dia, entre civis e militares que trabalham em conjunto, 70 câmeras, 10 torres de observação (com 4 policiais cada) e 8 tablados elevados (com 8 policiais cada) instalados por todo o percurso para monitorar a área. Alguns desses equipamentos são utilizados desde o Carnatal 2003 e fizeram despencar o número de ocorrências policiais registradas durante o evento.
Além disso, o esquema de segurança tem profissionais da Semob, policiais rodoviários federais, Corpo de Bombeiros e seguranças particulares contratados pela Destaque Promoções e pelos blocos. Já o atendimento de saúde é prestado pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) e a limpeza nas imediações da festa é feita pela Urbana.

Justiça Eleitoral absolve Tiririca da acusação de falsidade ideológica

Da folha.com

A Justiça Eleitoral absolveu o deputado eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o palhaço Tiririca, da acusação de falsidade ideológica.
Recordista nas urnas, com mais de 1,3 milhão de votos, Tiririca teve de passar por testes no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo para provar ser capaz de ler e escrever. Ele também era acusado de apresentar uma declaração de alfabetização falsa para concorrer nas eleições.
Segundo a decisão do juiz Aloisio Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Tiririca comprovou que possui pelo menos noções básicas de leitura e escrita. "A Justiça Eleitoral tem considerado inelegíveis apenas os analfabetos absolutos, e não os funcionais", de acordo com a sentença.
O magistrado declarou que na audiência de 11 de novembro, em que Tiririca passou por um teste de leitura e ditado, ele demonstrou "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita".
A decisão também aponta que o deputado eleito, "com certo comprometimento de seu desenvolvimento motor, atestado por parecer técnico juntado ao ensejo da defesa, demonstrou disposição para a escrita."
A defesa alegava que Tiririca tinha pedido ajuda da mulher para escrever a declaração entregue à Justiça Eleitoral por conta de uma lesão na mão. Esse dano o impede, segundo a defesa, de aproximar o dedo indicador do polegar --e, logo, de ter pleno domínio da escrita.
O Ministério Público pode recorrer contra a decisão.
PROMOTOR
Enquadrar Tiririca na lei era o objetivo do promotor Maurício Lopes, que chegou a pedir prisão de cinco anos para o humorista. Essa é a pena máxima para o crime de falsidade ideológica, do qual Tiririca é acusado.
Lopes está sendo investigado pela Corregedoria do Ministério Público por eventuais excessos de sua atuação no caso.

Nasa deixa mundo em suspense sobre descoberta de vida extraterrestre

Da folha.com

A Nasa, a agência espacial americana, vem criando grande expectativa, principalmente na internet, ao anunciar para esta quinta-feira uma entrevista sobre uma descoberta científica ligada à vida extraterrestre.
"A Nasa realizará uma entrevista coletiva às 14h (17h, horário de Brasília), dia 2 de dezembro, para discutir uma descoberta em astrobiologia com consequências para a pesquisa de provas da existência de vida extraterrestre", informou a agência em seu site na Internet. A coletiva acontecerá em Washington, EUA --acesse a versão em inglês.
Os apaixonados pelo espaço e pelos extraterrestres fizeram uma enxurrada de especulações na web sobre a importância deste anúncio, mas a Nasa não quis dar mais detalhes até o momento.
Entre as pessoas que falarão na quinta-feira estão Mary Voytek, que dirige o programa de astrobiologia da Nasa, Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora em astrobiologia no USGS (Instituto de Geofísica Americano), bem como Pamela Conrad, astrobióloga do Centro Espacial Goddard da Nasa.
A astrobiologia é uma disciplina que estuda a vida no universo, incluindo sua origem e evolução, sua localização e as chances de ela se perpetuar.